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Produtor de cana também deve receber pelos CBios, destaca a CNA

CBios são créditos de descarbonização a serem comercializados com o RenovaBio

Em princípio, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende que os produtores de cana-de-açúcar também tenham direito à remuneração dos CBios.

O que são CBios?

De imediato, CBios são os Créditos de Descarbonização por Biocombustíveis a serem comercializados pelas unidades produtoras dentro da Política Nacional de Biocombustíveis, conhecida por RenovaBio.

Por que a CNA defende que os produtores de cana também tenham direito?

A CNA defende que os produtores de cana tenham direito à remuneração pelos CBios referente à matéria-prima vendida por eles às unidades.

Nesse ínterim, a demanda pela participação dos produtores de cana na remuneração dos CBios no Ministério de Minas e Energia em 17/05.

Como foi essa apresentação?

Foi apresentada pelo presidente da Comissão Nacional de Cana da CNA, Enio Fernandes, para o diretor do Departamento de Biocombustíveis do MME, Miguel Lacerda de Oliveira.

Como será feito o cálculo da remuneração aos produtores?

A base para a emissão do CBios será o índice fornecido pela RenovaCalc, uma ferramenta para comprovação do desempenho ambiental de usinas de biocombustíveis desenvolvida pela Embrapa.

Ao mesmo tempo, nos casos em que as usinas compram matéria-prima de outros produtores, esses também teriam direito a receber parte da remuneração.

Simultaneamente, pois o uso de práticas sustentáveis no processo produtivo interfere diretamente na avaliação feita pela calculadora da Embrapa.

“Quanto mais o produtor utilizar práticas sustentáveis como plantio direto e reduzir a quantidade de combustível fóssil na atividade, maior será a nota da usina. O produtor vai ter esse custo, mas não participará dos ganhos financeiros gerados pelos CBios emitidos pelas usinas. Ele contribui efetivamente para essa valorização e merece ser remunerado também”, afirmou Rogério Avellar.

Projeção

Conforme projeção do MME, o RenovaBio vai gerar R$ 1,4 trilhão em investimentos até 2030. O

programa está em fase de regulamentação e começará a funcionar em 2020.

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