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Produto gera controvérsia entre especialistas

O anúncio de que a Petrobras está desenvolvendo um diesel obtido por meio do tratamento de óleo vegetal agrada a consultores e a técnicos e é vista com indiferença por alguns produtores. Para Marcelo Prado da M. Prado Consultoria Empresarial e Associações de Uberlândia (MG), qualquer iniciativa que possa gerar alternativa ao petróleo é bem-vinda. Na opinião dele, o fato da nova fonte ter como base o agronegócio também é louvável.

– É importante porque influencia na demanda e pode contribuir, a médio prazo, para o aumento do preço da soja – declara Prado.

O diretor de produção da Cooperativa Tritícola Mista Alto Jacuí Ltda (Cotrijal), o engenheiro agrônomo Gelson Melo de Lima também alimenta expectativas positivas com relação ao tema.

– Se com o álcool deu certo, essa outra tecnologia deve seguir o mesmo caminho. Temos soja em abundância, além de dendê, canola – justifica Lima.

Fazendo contraponto, o diretor da Corretora Brasoja, Antônio Sartori, não vê nenhum fato novo no H-biodiesel. Sartori aposta suas fichas na Lei do Biocombustível que entra em vigor em 2008, garantindo a adição de 2% de biodiesel ao diesel, e de 5% a partir de 2013. Em números absolutos, significa a absorção de 900 mil toneladas de óleo vegetal em 2008 e 2,7 milhões de toneladas cinco anos depois.

– Essa iniciativa sim vai impactar positivamente no setor, principalmente o da soja, que é o maior produtor – acredita Sartori.

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