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Produção industrial expande-se 1,2% em março e 3,8% no 1º trimestre, mostra IBGE

A produção industrial brasileira aumentou 1,2% em março na comparação com um mês antes, levando em conta ajuste sazonal. Em relação a março de 2006, houve expansão de 3,9%, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada há pouco.

No primeiro trimestre de 2007, a indústria nacional apresentou crescimento de 3,8% no confronto com período equivalente do ano anterior.

No acumulado nos últimos 12 meses, o organismo apontou elevação de 2,7%, praticamente repetindo o resultado de fevereiro (2,8%).

“A expansão de 1,2% observada na passagem de fevereiro para março mantém uma seqüência de seis resultados positivos neste tipo de comparação”, salientou o IBGE em nota. “Em relação a março de 2006, a produção industrial cresce 3,9%, mantendo uma seqüência de nove meses de taxas positivas”, acrescentou o organismo.

No confronto com fevereiro de 2007, entre os 23 ramos estudados, 15 registraram ampliação, sobressaindo-se veículos automotores (6%), sucedido por máquinas e equipamentos (4,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (2,3%). Em contrapartida, a pressão negativa mais significativa partiu do segmento farmacêutico, com recuo de 8,8%.

Por categorias de uso, ainda no confronto mensal, o setor de bens intermediários, de maior peso na indústria, avançou 1,8% no mês em março. A produção de bens duráveis teve acréscimo de 2,1%. Bens de capital, no entanto, caíram 0,4%, a primeira taxa negativa desde outubro de 2006. Bens de consumo semi e não-duráveis também declinaram 0,4%, invertendo a direção tomada em fevereiro, de alta de 0,7%.

Considerando a comparação março deste ano com mês idêntico de 2006, dos 27 ramos analisados, 18 verificaram aumento de produção, com destaque para máquinas e equipamentos (15,5%), veículos automotores (8,2%), metalurgia básica (10,5%), alimentos (3,9%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (23,9%) e indústria extrativa (5,6%).

De janeiro a março último frente a igual período de 2006, 17 atividades tiveram crescimento da produção. “A fabricação de máquinas e equipamentos (14,4%) mantém a liderança em termos de impacto sobre o índice geral, cabendo à produção de fornos de microondas e refrigeradores as contribuições positivas mais importantes”, explicou o IBGE.

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