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Produção industrial cresce em 10 dos 14 locais pesquisados, mostra IBGE

De acordo com dados divulgados hoje (4), o estado de Goiás apresentou o crescimento mais expressivo (3,1%). Segundo o levantamento, também houve elevação acima da média nacional – 1%- no Pará (2,3%), no Amazonas (2,3%), em Santa Catarina, no Paraná e no Espírito Santo (todos com 2,1%), em Minas Gerais (1,8%) e na Bahia (1,5%). Já nos estados do Rio de Janeiro (0,6%) e de São Paulo (0,3%) a elevação ficou abaixo da média do país.

Por outro lado, registraram queda em sua atividade as indústrias de Pernambuco (-3,2%), do Ceará (-1,4%), do Rio Grande do Sul (-1,1%) e da Região Nordeste (-1%).

Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, em relação ao mesmo período do ano passado houve elevação da produção em 13 dos 14 locais observados. O levantamento do instituto destaca que o mês de julho deste ano contou com um dia útil a mais do que em 2007.

As expansões mais intensas, que ficaram no mesmo patamar ou acima da média nacional (8,5%), foram verificadas em Goiás (17,6%), puxado pelo desempenho da indústria de alimentos e bebida (18,6%); no Paraná (15,1%), no Espírito Santo (14,3%), em São Paulo (10,9%), no Pará e em Minas Gerais (ambos com 8,6%) e ainda no Amazonas (8,5%).

Os estados do Ceará (6,3%), do Rio Grande do Sul (6,2%), do Rio de Janeiro (5,4%), de Santa Catarina (3,6%), de Pernambuco (1,7%) e da Bahia (0,5%) apresentaram incremento da atividade industrial, mas abaixo da média do país. O único local em que houve queda foi a região Nordeste (-0,3%), influenciada pela queda em refino de petróleo e produção de álcool (-14,2%), produtos químicos (-2,5%) e têxtil (-5,6%), puxado pela diminuição na produção de tecidos de algodão e de malha.

No indicador acumulado do ano, todos os locais registraram índices positivos.

Os destaques, segundo o IBGE, foram Espírito Santo (15,8%), Goiás (12,8%), Paraná (11,8%), e São Paulo (10,0%), que apresentaram expansões significativas, principalmente nos setores de produção de máquinas e equipamentos (que representam os investimentos), exportadores de commodities, especialmente metálicas, da indústria automobilística (caminhões, automóveis e suas peças), da agroindústria (principalmente do Centro-Oeste) e da cadeia de construção.

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