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Produção cresce em SP pelo 22º mês

A produção industrial brasileira cresceu em 11 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em agosto, em comparação com igual mês do ano passado.

Os destaques foram o Amazonas e a Bahia, com uma taxa de 10,4%. Também registraram crescimento acima da média nacional (3,8%) as regiões de Goiás (5,0%), São Paulo (4,8%), Minas Gerais (4,7%) e Pernambuco (4,4%).

De acordo com André Macedo, economista da Coordenação da Indústria do IBGE, o bom resultado do Amazonas se deveu ao desempenho da indústria de material elétrico e de comunicação (22,7%), com forte participação das vendas de telefones celulares.

“Internamente, as vendas foram impulsionadas pela expansão do crédito. E há também influência das exportações”, disse.

Na Bahia, a atividade de maior relevo para o resultado foi o refino de petróleo e produção de álcool, que cresceu 37,6%.

Macedo ressalta a importância da indústria paulista, não só pela magnitude do crescimento como por seu peso. A taxa de 4,8%, a 22ª positiva consecutiva, foi resultado de uma série de taxas favoráveis em diversos setores, com destaque para a produção de bens de consumo semiduráveis e não-duráveis. “O crescimento foi generalizado, não há concentração em uma só atividade, e é bastante relacionado ao mercado interno”, disse. Em São Paulo, 11 das 20 atividades aumentaram a produção.

As demais regiões que tiveram resultados positivos foram Rio de Janeiro (3,6%), Nordeste (2,9%), Espírito Santo (1,4%), Rio Grande do Sul (1,1%) e Pará (0,5%).

Três regiões registraram queda na produção industrial em comparação com o ano passado. Foram elas Ceará (-2,2%), Paraná (-3,4%) e Santa Catarina (-4,7%).

De acordo com o IBGE, o Ceará teve um resultado ruim no setor de alimentos e bebidas. No Paraná, além do setor alimentício, houve queda na produção de máquinas e equipamentos, principalmente aqueles direcionados à agroindústria. Em Santa Catarina, a principal influência negativa veio do setor de vestuário.

Até agosto, as áreas de maior dinamismo foram “influenciadas por fatores relacionados à ampliação na fabricação de bens duráveis, especialmente celulares e automóveis”.

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