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Produção cresce em 11 de 14 regiões

A produção industrial cresceu em 11 das 14 regiões pesquisadas em fevereiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O desempenho, no entanto, começa a perder fôlego. Em janeiro, 13 das 14 regiões haviam apresentado expansão.

Segundo o economista da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, o resultado por regiões reflete o desempenho da média da indústria no país. Em janeiro, a indústria brasileira havia crescido 6%. Em fevereiro, o ritmo de crescimento diminuiu e a expansão ficou em 4,4%.

Em fevereiro, três dos locais pesquisados apresentaram retração: Rio de Janeiro (-3,4%), Espírito Santo (-0,1%) e Rio Grande do Sul (-1,8%).

As atividades de metalurgia básica e edição e impressão ajudaram a puxar o resultado para baixo. No Espírito Santo, o fraco desempenho das atividades de metalurgia e de papel e celulose justifica o desempenho da indústria capixaba.

A estiagem já começou a afetar a produção de máquinas e equipamentos (-10,5%) no Rio Grande do Sul, principalmente a de máquinas para colheita. Além disso, a queda de 15,2% no refino de petróleo e produção de álcool também contribuiu para que o Rio Grande do Sul fosse a única região pesquisada a acumular desempenho negativo (-1,6%) no bimestre.

A atividade de refino de petróleo e produção de álcool também influenciou negativamente a produção do Amazonas e da região Nordeste.

A indústria paulista cresceu 5,9% em fevereiro, impulsionada pela produção de veículos automotores e máquinas e equipamentos. O IBGE destaca a recuperação de atividades voltadas para o mercado interno, como farmacêutica e edição e impressão. São Paulo foi um dos seis locais pesquisados que apresentaram desempenho acima da média nacional, com Amazonas (21,8%), Santa Catarina (9,9%), região Nordeste (8,2%), Minas Gerais (6,8%) e Ceará (6,4%).

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