Mercado

Primeiro bioativador de cana-de-açúcar é lançado no mercado brasileiro

São Paulo, 18 de janeiro de 2008 – A Syngenta está colocando no mercado um produto que pode ajudar o país a aumentar a produção de cana-de-açúcar sem ter, necessariamente, de ampliar a área de plantio. Trata-se do Actara® (Tiametoxam), um bioativador capaz de contribuir para um crescimento da produtividade da cana em até 12% por hectare. A nova tecnologia chega ao mercado justamente no momento em que a demanda por cana-de-açúcar para produção de biocombustíveis é crescente. A verticalização do cultivo é uma saída para os agricultores, caso contrário, eles terão de expandir a área plantada, o que implica arcar com custos elevados na aquisição e no preparo de terras, em infra-estrutura e logística.

Estudos preparados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única) estimam que a produção de etanol no Brasil chegue a 65,3 bilhões de litros até 2020/21, contra 17,9 bilhões de litros em 2006/07. Para Emilhano Lima, gerente de marketing da Syngenta, embora o Brasil seja líder na produção mundial de cana-de-açúcar é necessário aumentar essa capacidade para atender às exigências mundiais e internas de mercado, voltadas para as áreas de biocombustíveis. “O Actara revolucionará os padrões de mercado, colaborando para o crescimento do setor sucroalcooleiro e aumentando a participação do Brasil na produção mundial de etanol”, acrescenta Lima.

Antes de lançar o Actara, a Syngenta investiu em estudos científicos nos últimos dez anos. Eles foram realizados pela Syngenta em parceria com cerca de 30 centros de pesquisa e de desenvolvimento de tecnologia agrícola. Entre eles estão a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (Unipinhal), entre outras. Os trabalhos realizados confirmaram que o Tiametoxam contribui para o aumento da produtividade da cana.

Em 2005, a Universidade Livre de Berlim (Alemanha), um dos principais centros de estudos de biotecnologia do mundo, confirmou a atividade bioativadora do produto, além de constatar que provoca mudanças fisiológicas na planta, estimulando indiretamente a produção de hormônios endógenos. As pesquisas na Alemanha foram conduzidas pela equipe do dr. Thomas Schmmülling, importante cientista da área. Ainda em 2005, os estudos da Esalq também comprovaram a função bioativadora do Actara.

Esse aumento na produção de hormônios resulta em mais vigor da cana-de-açúcar, maior crescimento radicular (sistema de raízes), maior absorção de água e nutrientes minerais, além de aumento do metabolismo primário e secundário. “O bioativador facilita a expressão do potencial genético, em especial as características que conferem resistência aos fatores de estresse, como veranicos, pH desfavorável e solos salinos, estimulando o crescimento radicular e, por conseqüência, proporcionando uma melhor absorção de água e nutrientes. Isso favorece o crescimento da parte aérea, folha e colmo da cana”, explica Paulo Roberto de Camargo e Castro, professor titular do departamento de Ciências Biológicas da Esalq e responsável pelo estudo sobre o Actara.

Sobre a Syngenta

A Syngenta é uma das líderes mundiais na área de agribusiness, comprometida com a agricultura sustentável através de inovação em pesquisa e tecnologia. A companhia é uma das líderes em Proteção de Cultivos e ocupa a terceira posição no ranking do mercado de Sementes de alto valor agregado. As vendas em 2006 foram de aproximadamente US$ 8,1 bilhões. A empresa emprega cerca de 21 mil pessoas em mais de 90 países. A Syngenta está listada nas Bolsas de Valores da Suíça (SYNN) e de Nova York (SYT).

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