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Presidente da Unica rechaça redução de álcool na gasolina

O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, foi até Brasília hoje tentar convencer o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a não reduzir o porcentual de 25% de álcool anidro à gasolina. Mais cedo, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) informou que o governo estuda essa possibilidade.

“Não é hora de mexer na mistura. É melhor aguardar o balanço da safra em dezembro”, argumentou Jank, alegando, no entanto, que a definição sobre a política de redução da mistura cabe ao governo.

O presidente da Unica esteve hoje em Brasília para apresentar os números do setor a Lobão, mesmo roteiro já feito há aproximadamente 15 dias, durante audiência ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

De acordo com Jank, Lobão não afirmou que a decisão pela mudança já estivesse definida. Uma diminuição de 25% para 20% representaria 100 milhões d! e litros de álcool por mês.

O governo vem estudando a possibilidade de reduzir a mistura por causa da disparada recente dos preços do álcool. Jank admitiu que a tendência dos preços é continuar em elevação, até março, quando deve iniciar a colhida da próxima safra de cana-de-açúcar.

Para ele, no entanto, o próprio mercado regulará os preços, no caso do hidratado, já que o consumidor tem a possibilidade de substituir o produto pela gasolina. Jank salientou que há uma sobra de 50 milhões de toneladas de cana da atual safra para a próxima, o que garantiria o abastecimento.

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