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Presidente da Petroquisa deve assumir a BR

A presidente da Petroquisa, Maria das Graças Foster, é considerada a mais forte candidata para substituir Rodolfo Landim à frente da BR Distribuidora. A Petrobrás, a BR e a executiva não se manifestam oficialmente sobre o assunto.

Segundo um executivo do setor de petróleo, o nome de Graça foi indicado pela ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, presidente do Conselho da Petrobrás e da BR, e recebeu o aval do presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli.

Uma fonte do governo confirma que para ser aprovado, o nome de Graça só precisa receber o sim final do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E não há motivos para que isso não ocorra, disse a fonte.

A única possibilidade de Graça não vir a ser a nova presidente da BR, segundo outra fonte do setor de distribuição, seria ela não aceitar o cargo em solidariedade ao amigo Landim. Se ele tiver mesmo saído do cargo mal, devido à ingerência política dentro da empresa como tem se comentado, Graça não deve querer ficar com esta bomba, e aí teria que vir um quadro externo, ou político, comentou esta fonte.

Neste caso também estaria eliminada a principal alternativa ao nome de Graça, que é o do diretor da Rede de Postos e Serviços da BR, Reinaldo Belotti, considerado o braço direito de Landim durante sua gestão à frente da empresa. Ele também seria solidário nesta hora, comentou a mesma fonte.

A saída de Landim da BR, em meio a disputas internas na Petrobrás, já era uma possibilidade esperada. Há pelo menos um mês, Landim teria começado a reagir a pressões políticas dentro da empresa. Indicações de gerentes comerciais e campanha publicitária com viés político teriam sido as principais motivações. A gota d´água teria sido a proposta de gratuidade no fornecimento de combustível para políticos em campanha.

Há cerca de um ano, Landim promoveu uma completa reestruturação no setor de compra de álcool, onde identificou que havia um maior volume de irregularidades. Foram trocados gerentes do setor e adotada uma nova sistemática nas negociações. Com isso ele conquistou inimizades dentro da empresa, afirmou uma fonte do setor de distribuição.

Quando José Eduardo Dutra deixou a presidência da Petrobrás, em julho do ano passado, 15 meses antes da eleição, sob a alegação de que queria se desimcompatibilizar para concorrer a um cargo eletivo, a vaga foi disputada pelo então diretor financeiro, José Sérgio Gabrielli, e Landim. O segundo teria a preferência de Dilma. Mas foi Grabrielli, petista histórico, que ficou com o cargo. Desde então, os dois conviviam em clima de inimizade cordial.

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