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Preocupação com falta de gasolina pressiona cotações

Apesar da produção de óleo começar a se restabelecer no Golfo do México, o fator de preocupação são as restrições na capacidade de refino, pois pressiona as cotações do petróleo. O barril de petróleo do tipo WTI, com entrega para setembro, encerrou em alta de 0,77%, negociado a US$ 69,47 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, na sigla em inglês). O do tipo Brent, com entrega para mesma data, avançou 1,04%, para US$ 67,60 na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE, na sigla em inglês), maior valor de fechamento desde 1983.

Pelo menos oito refinarias, ou 10% da capacidade norte-americana, permanecem fechadas em razão dos danos provocados pela passagem do furacão Katrina. A situação está provocando uma corrida especulativa nos contratos futuros de gasolina, que já avançaram mais de 25% esta semana. O preço pago na bomba, em algumas localidades, chegou a subir em até US$ 1, nos últimos dois dias, ultrapassando US$ 3 o galão (aproximadamente três litros), um dos maiores preços da história.

Ontem o Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) reportou que as reservas de gasolina caíram pela nona semana consecutiva, totalizando 194,4 milhões de barris, menor patamar desde novembro de 2003.

Dando um panorama mais positivo, o Serviço de Gerenciamento de Minerais, anunciou que a produção de óleo e gás no Golfo do México registrou aumento pelo segundo dia consecutivo, depois da passagem do furacão Katrina. A tempestade provocou um corte de produção de 1,36 milhões de barris de petróleo por dia no Golfo do México, cerca 90% da capacidade da região.

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