Usinas

Prêmio Produtividade com Modernidade IAC avalia 219 usinas

Divididas em 13 regiões esse grupo responde por 62% da produção de cana no país

Prêmio IAC de Produtividade com Modernidade

A primeira edição do Prêmio IAC de Produtividade com Modernidade aconteceu nesta quinta-feira (14), no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto – SP.

O Prêmio tem o objetivo de identificar os produtores de cana que se destacam no setor sucroenergético pela produtividade e pela adoção de novas variedades de cana-de-açúcar desenvolvidas e liberadas pelo Programa Cana IAC e outros programas de melhoramento genético existentes no Brasil.

Antes da revelação dos premiados, foi apresentado o Índice IAC de Produtividade com Modernidade (IIPM), que é elaborado a partir de dois fatores: toneladas de açúcar por hectare dos cinco primeiros cortes e a idade média das variedades plantadas (número de anos após a liberação varietal). Para isso, as usinas que participaram da pesquisa enviaram suas planilhas de produção e produtividade da safra 2022/23 e do Censo Varietal desta mesma safra.

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Rubens Braga Jr

O Índice IAC de Produtividade com Modernidade (IIPM) é elaborado a partir de dois fatores: toneladas de açúcar por hectare dos cinco primeiros cortes e a idade média das variedades plantadas (número de anos após a liberação varietal). Para isso, as usinas que participaram da pesquisa enviaram suas planilhas de produção e produtividade da safra 2022/23 e do Censo Varietal desta mesma safra.

A partir de um questionário, o Programa Cana IAC levantou informações de 219 usinas, destilarias e grandes produtores, cenário que representa mais da metade das unidades produtoras de cana-de-açúcar no território nacional.

Durante a abertura, o diretor geral do Instituto Agronômico (IAC), Marcos Landell, afirmou que existe um incômodo geral no segmento em relação às baixas produtividades agrícolas que estão sendo alcançadas pelas usinas e agrícolas.

“Em paralelo, nós, como pesquisadores, temos sido pressionados pelo aumento dessa produção. Por conta disso, decidimos criar um prêmio, cujo objetivo principal é mapear a produção de cana-de-açúcar em todo o país, não apenas premiando as empresas mais eficientes, mas também identificando as com maiores dificuldades e, assim, ajudá-las a melhorar esses números”.

Segundo o consultor do Programa Cana IAC, Rubens Braga Jr, responsável pelo levantamento, houve a preocupação de agrupar as usinas em 13 grupos, divididos por estados e regiões, de forma que cada área ficasse com, no mínimo, 10 unidades produtoras. Ao todo, as áreas totalizam 356,7 milhões de hectares, cerca de 62% da cana-de-açúcar cultivada no país.

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Marcos Landell

Nessa área, a produtividade média aferida nos cinco primeiros cortes foi de 74,8 ton/ha, com uma queda estimada de 12,7% por corte. A média de TAH, nesse mesmo período, foi de 10,10.

Braga fez a apresentação da pesquisa, destacando as diferenças entre as produtividades por estado/região. Entre suas observações ele chamou a atenção pelo fato da região Nordeste igualar a média geral de produção, fato pouco comum. No Paraná, ele chamou a atenção também para a queda de produtividade. “Era um estado que sempre acompanhava São Paulo, mas hoje se encontra muito abaixo.

Um dado alarmante divulgado foi a porcentagem de empresas produzindo menos de 60 ton/ha na média de cinco cortes: 12,4%. “Na outra ponta, temos apenas 3% produzindo acima de 100 ton/ha de média nos cinco primeiros cortes. Uma variação de 227%. Sair de 60 para 100 toneladas, embora seja uma diferença muito grande, é possível, e isso que estamos buscando fazer aqui no IAC, selecionando variedades com mais perfilho, variedades eretas, que farão com vocês tenham maior produtividade na hora da colheita”, explicou Braga.

As localidades levantadas foram: no estado de São Paulo, as regiões de Araçatuba, Assis, Jaú, Piracicaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto; estados do Norte e Nordeste exceto Alagoas, que foi considerada uma região específica no levantamento; estados de Goiás/Tocantins; Matos Grosso/Mato Grosso do Sul; Minas Gerais/Espírito Santo e estado do Paraná.

Braga fez a apresentação da pesquisa, destacando as diferenças entre as produtividades por estado/região. Entre suas observações ele chamou a atenção pelo fato da região Nordeste igualar a média geral de produção, fato pouco comum, segundo ele. .

As localidades levantadas foram: no estado de São Paulo, as regiões de Araçatuba, Assis, Jaú, Piracicaba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto; estados do Norte e Nordeste exceto Alagoas, que foi considerada uma região específica no levantamento; estados de Goiás/Tocantins; Matos Grosso/Mato Grosso do Sul; Minas Gerais/Espírito Santo e estado do Paraná.

Veja outros dados na apresentação. set.23 – Produtiv

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