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Prefeito de Sertãozinho vai lançar comitê para acompanhar crise no setor

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Devido a crise que aflige o setor sucroenergético e da falta de encomendas nas 590 indústrias do município, especializadas no segmento, o prefeito de Sertãozinho, Nério Costa, resolveu criar um comitê para gerenciar e acompanhar o momento.

Segundo ele, o BNDES, grande financiador dos projetos de agroenergia e biocombustíveis, não tem nenhum pedido de investimento para novas usinas e também para ampliação e modernização das unidades já existentes.

Costa diz que faltam políticas públicas e a presidente Dilma Rousseff não pode ser responsabilizada por enterrar um setor que já foi considerado o mais importante na economia brasileira e que teve, nos dois mandatos do presidente Lula, uma fase importante de geração de empregos e distribuição de renda, notadamente nas novas fronteiras agrícolas do interior do país.

A iniciativa do prefeito de Sertãozinho conta com o apoio de sindicalistas ligados a Força Sindical, segundo Antonio Vitor, vice-presidente da FS São Paulo, diretor da Força Sindical Nacional e presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar, Alimentação e Afins de Sertãozinho e Região.

Para Vitor, é preciso agir rapidamente. “Não dá mais para esperar. A omissão da presidente Dilma já extinguiu 14 mil empregos e 30 usinas foram fechadas só nos dois últimos anos. Não adianta discurso bonitinho e enganador ressaltando as vantagens do setor e virar as costas para as nossas demandas”, afirmou Vitor.

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