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Preços pagos ao produtor sobem 0,63%

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O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 0,63% na segunda quadrissemana de junho, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (IEA/Apta/SAA). Sem considerar a cotação da cana-de-açúcar (de grande peso na ponderação dos produtos), os preços tiveram alta de 0,44%.

O índice de preços do grupo de produtos de origem vegetal aumentou 0,85% (sem a cana, 1,99%), enquanto o índice de preços dos produtos de origem animal apresentou variação positiva de 0,03%. Entre os produtos pesquisados, 11 sofreram alta de preços (sete do setor vegetal e quatro do segmento animal), enquanto oito tiveram queda (seis da área vegetal e dois de origem animal).

As altas mais expressivas ocorreram nos preços do tomate para mesa (80,01%), do arroz (8,24%), da batata (7,76%), dos ovos (4,27%) e da soja (4,10%). Temperaturas amenas e chuvas reduziram a oferta de tomate para mesa nas regiões produtoras nas últimas semanas, o que foi associado à melhoria na qualidade do produto ofertado, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo.

As quedas mais relevantes foram verificadas nos preços da laranja para mesa (16,43%), do feijão (8,77%), da banana nanica (6,72%), do milho (4,24%) e do algodão (3,90%). A falta de mercado para laranja para indústria (combinação de grande safra com queda nas exportações e existência de grandes estoques de suco) deixa poucas alternativas para o citricultor e derruba o preço da laranja para mesa. Além disso, temperaturas mais baixas nesta época do ano levam ao menor consumo do produto in natura.

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