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Preços do açúcar têm a maior baixa em um mês

Os preços futuros do açúcar na bolsa de Nova York recuaram para sua maior baixa do último período de um mês devido ao aumento da produção do Brasil e da Índia – países que que são os dois maiores produtores mundiais da commodity –, o que veio realimentar o receio sobre um excedente mundial, segundo analistas internacionais.

Os produtores de cana-de-açúcar do Brasil colherão o total recorde de 490 milhões de toneladas de cana-de-açúcar este ano, quantidade 1,2 por cento superior à estimativa de fevereiro, disse na semana passada o governo brasileiro. A produção do Estado indiano de Maharashtra, o segundo maior produtor da Índia, alcançará 7,7 milhões de toneladas, 10% a mais do que o previsto em outubro de 2006, disse a State Co-operative Sugar Factories Federation Ltd. de Maharashtra.

Em Nova York, os contratos futuros de açúcar para entrega em maio recuaram 0,16 centavo de dólar, ou 1,5%, para 10,36 centavos de dólar por libra-peso, seu menor preço de fechamento desde 13 de fevereiro passado. Os preços recuaram 38% nos últimos 12 meses devido a estimativas sobre o aumento da produção e sobre um excedente maior.

Este ano, a produção de cana-de-açúcar da Índia deve alcançar o recorde de 315,5 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 12% em relação a um ano atrás, segundo o Ministério da Agricultura daquele país. A produção de açúcar refinado da Índia registrou crescimento de 20%, passando a 16,6 milhões de toneladas no período de cinco meses encerrado em 28 de fevereiro passado, segundo a National Federation of Cooperative Sugar Factories Ltd.

A produção mundial de açúcar alcançará 160,2 milhões de toneladas este ano, o que gerará um excedente de 7,2 milhões de toneladas, segundo a Organização Internacional do Açúcar (OIA).

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