Preços do açúcar batem novo recorde e atinge a máxima de 24 anos em NY

Os preços futuros do açúcar voltaram a bater novo recorde na sexta-feira, dia 20 de janeiro, atingindo o maior patamar dos últimos 24 anos ontem, na bolsa de Nova York, como reflexo das compras das tradiugs e de fundos de investimentos no mercado internacional. A ausência de países produtores do mercado também ajudou a suporte aos preços.

Os contratos para março fecharam a 17,15 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 103 pontos sobre o pregão anterior. Os contratos para maio encerraram a 16,90 centavos de dólar por libra-peso, com aumento de 97 pontos.

No mercado interno, a saca de 50 quilos fechou a R$ 47,63, alta de 0,27%, segundo o índice Cepea/Esalq.

Analistas de mercado disseram que os fundamentos para o açúcar continuam os mesmos. Os preços têm ganhado suporte com as compras de consumidores, que apostam em uma nova alta. A Rússia, principal importador de açúcar mundial, também entrou no mercado.

A alta do preço do petróleo, a disposição do Brasil de produzir mais álcool em detrimento do açúcar e a quebra de produção de alguns países produtores da ásia, como Tailândia e Paquistão, ajudam a sustentar as cotações da commodity.

O Brasil destinou 52,5% da cana-de-açúcar para o álcool e 47,5% para o açúcar na safra 2005/06. A colheita da nova safra, a 2006/07, começa a partir de março no Centro-Sul do país.