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Preço do álcool sobe menos em usinas de SP

Os preços do álcool continuam subindo nas usinas paulistas, mas em ritmo menor do que nas semanas anteriores. Nesta semana, o preço do litro do álcool hidratado foi negociado a R$ 1,24124, em média, com aumento de 3,4% sobre o da semana anterior.

O álcool anidro, que é utilizado na mistura com a gasolina, foi negociado a R$ 1,21864, com aumento de 3,55% sobre o preço praticado na semana anterior.

Esses preços foram apurados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), órgão da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo. Os valores se referem ao produto na porta da usina -e não estão incluídos os impostos.

Apesar de mostrar aceleração nos preços, os dados do Cepea já indicam ritmo menor nos reajustes do combustível. A alta de 3,4% nos preços do álcool hidratado é inferior à de 4,11% da semana anterior e menos da metade dos 7,54% aplicados pelas usinas na última semana de fevereiro. Os preços do anidro também mostram sinais de desaceleração.

A queda dos preços nas usinas reflete não só a proximidade da safra paulista, que será antecipada para a segunda quinzena deste mês, como também a opção maior pela gasolina pelos proprietários de carros bicombustíveis -movidos tanto com álcool como com gasolina.

Os postos de abastecimento, após os fortes reajustes da semana passada, também já imprimem menor ritmo nos aumentos dos combustíveis. Pesquisa semanal da Folha em 50 postos indicou que o álcool teve alta de 3,71% nesta semana, enquanto a gasolina ficou 0,84% mais cara.

Na semana passada, a pesquisa da Folha tinha indicado altas de 17,6% nos preços do álcool e de 4,6% nos da gasolina. Ontem, a Fipe divulgou elevações em 30 dias de 4,67% para o álcool e de 0,71% para a gasolina nos postos paulistanos.

O álcool não deve repetir as pressões de preços registradas em fevereiro. Com a antecipação da safra de cana-de-açúcar proposta por algumas usinas, a previsão é a antecipação de produção de 850 milhões de litros de álcool até o final de abril, o que aliviaria o abastecimento no período de entressafra.

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