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Preço do açúcar tem queda recorde na bolsa de Londres

Os contratos do açúcar refinado registraram a maior queda dos últimos três meses na bolsa de Londres nesta quarta-feira, pressionados por especulações de que exportadores brasileiros vão acelerar as remessas de açúcar com a queda do real sobre o dólar. O contrato com vencimento em outubro recuou US$ 15,10 (3,2%) na bolsa de Londres, para US$ 452,90 por tonelada.

Conforme informaram agências internacionais, a moeda brasileira recuou 12% neste mês e foi a segunda moeda com o pior desempenho em relação ao dólar em um conjunto de 61 divisas. A desvalorização do real amplia os ganhos dos produtores brasileiros, que já lucram com a alta nos preços do produto no exterior. Este ano, os preços do açúcar refinado subiram 31% por cento este ano, e os do demerara, não-refinado, valorizaram 10%.

Para muitos analistas, os produtores brasileiros devem aproveitar a alta temporária do real para fechar negócios e enviar açúcar ao exterior. O movimento de aumento das entregas já vem sendo notado por algumas corretoras desde a semana passada.

Na bolsa de Nova York, os contratos fecharam em queda com operadores

aderindo à onda de vendas registrada nas demais commodities. O contrato para outubro caiu 44 pontos e fechou a 16,44 centavos de dólar por libra-peso.

A Organização Internacional do Açúcar (OIA) estima que para esta safra déficit mundial de 966 mil toneladas e equilíbrio entre oferta e demanda já em 2007. No Brasil, o indicador do Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos subiu ontem 0,31%, para R$ 48,21.

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