Preço do açúcar sobe 3% em Nova York
Alta foi atribuída às compras especulativas e pouca disponibilidade. Os preços do açúcar subiram sexta-feira em Nova York. Com intensa atuação dos fundos, que adquiriram entre 5 mil e 7 mil lotes, e das tradings, que compraram grandes volumes, os contratos para maio chegaram a até 7,9 centavos de dólar por libra-peso durante o pregão, e encerraram cotados a 7,43 centavos de dólar por libra-peso, em alta de 0,22 centavos, ou 3%. “Além do grande volume adquirido pelos fundos, a venda de origem era pequena.
Essa situação sustentou a alta dos preços”, diz Alexandre Oliveira, analista da Fimat Futures. Entre as notícias que circularam, o destaque ficou por conta da formalização de um acordo entre o governo brasileiro e usineiros para a formação de estoques reguladores de álcool de 1,5 bilhão de litros, o que vai provocar redução de 2 milhões de toneladas nas exportações brasileiras de açúcar.
Com isso, as cotações da bolsa de Londres também subiram. Os contratos para maio acumularam ganhos de 4% e fecharam negociados a US$ 255,50 por tonelada. Soja – O bom desempenho das exportações norte-americanas de farelo e de óleo na semana encerrada em 16 de janeiro surpreendeu o mercado e deu sustentação aos preços de todo o complexo soja no pregão em Chicago.
Com o aquecimento da demanda de importantes compradores como Canadá, China e México, as exportações de óleo superaram em mais de 35 mil toneladas as expectativas do mercado, se situando em 72,900 mil toneladas. Projeções indicavam que o volume oscilaria entre 5 mil e 35 mil toneladas. O mesmo ocorreu com as vendas de farelo, que se situaram em 188,1 mil toneladas, enquanto as previsões do mercado giravam entre 150 mil e 170 mil toneladas. “O mercado está firme. As vendas de origem são limitadas e o desempenho das exportações dos EUA foi muito bom. (Gazeta Mercantil)
