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Preço do açúcar deve recuar ainda mais, afirma analista

Os preços do açúcar refinado, que despencaram 26% após terem atingido sua cotação recorde em maio passado, deverão ampliar seu recuo à medida que o aumento de produção observado no Brasil e na Índia, os dois maiores produtores mundiais, comece a gerar um superávit na oferta mundial.

Os preços do açúcar na Bolsa britânica Euronext.liffe deverão cair para até US$ 350 a tonelada dentro de três meses, disse ontem V. Karthik, analista da TransGraph. O açúcar refinado, que alcançou a cotação de US$ 497 em maio, fechou a US$ 369,7 na sexta-feira da semana passada.

O Brasil deve colher uma safra recorde de 467,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar em 2007, segundo o governo. A produção de açúcar da Índia deve alcançar 22,7 milhões de toneladas no ano que se encerrará em setembro de 2007, afirmou o ministro da Agricultura do país, Sharad Pawar.

A oferta mundial de açúcar superará a demanda em 4,2 milhões de toneladas, disse o analista. O superávit previsto se segue a três anos de déficit e está empurrando os preços da commodity para baixo.

A Organização Internacional do Açúcar (OIA) concorda com a previsão de que haverá excedente na produção. Ela estimou em setembro que haverá um excedente produtivo de 2,2 milhões de toneladas em 2007.

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