Mercado

Preço da soja fecha em alta de 1,1%

Mercado está atento aos investimentos em biodiesel a partir da commodity. A cotação da soja fechou o pregão de ontem em alta na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em agosto valorizaram 1,15%, encerrando o dia a 593,75 centavos de dólar por libra-peso (US$ 13,09 a saca). O grão abriu as negociações em baixa, assim como a maioria das commodities dos mercados de potencial energético, que ao longo do dia reverteram a situação.

Segundo o analista da Tetras Consultoria, Renato Sayeg, a principal razão da soja acompanhar tão atentamente os mercados energéticos é a possibilidade da utilização da commodity como biodiesel. “Os investimentos em biocombustível vêm crescendo com força em vários países”, disse.

Para Sayeg, a tendência para o complexo soja é o fechamento com posições mistas. “Vamos ver com freqüência o óleo e o grão em alta e o farelo em baixa, ou o contrário. Mas essa não é uma equação exata, pois é preciso entender quanto cada commodity acumulou e quanto precisa se ajustar tecnicamente”, explica Sayeg.

Açúcar

Os contratos de açúcar com vencimento em outubro apresentaram queda de 1,78% ontem, cotados a 15,47 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York. Segundo o analista Gil Barabach, da Safras & Mercado, a valorização do dólar registrada nas últimas semanas tem aumentado o interesse dos produtores brasileiros nas exportações, o que também torna maior a influência da safra brasileira no preço da commodity.

“A produção brasileira está mais voltada para a exportação de açúcar do que há duas semanas. Aumentou o comprometimento da safra com o mercado externo”, diz Barabach. Ele ressalta que o preço do açúcar ainda está em patamares elevados.

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