Alagoas paga 21,02% a mais pela tonelada de cana do que São Paulo, maior produtor do País. Este índice – média dos últimos cinco anos – foi apurado por um estudo do Departamento Técnico do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Alagoas (Sindaçúcar – AL). Somente em 2005, os preços das indústrias alagoanas (R$ 0,3031 por quilo de ATR) registram um índice 22.07% mais elevado do que os valores pagos pelas usinas paulistas – considerando, neste caso R$ 0,2483 por quilo de ATR.
Apesar dos indicadores positivos, o Sindicato, juntamente com outras entidades ligadas ao setor sucroalcooleiro, está reavaliando o Consecana alagoano que é baseado no modelo paulista. O objetivo é analisar a qualidade da cana cultivada no Estado e corrigir possíveis defasagens do sistema. Segundo o Sindaçúcar, serão considerados aspectos como fibra (parte sólida da cana), perdas industriais e eficiência da destilaria.
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