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Poucos mecanismos

Apesar da preocupação com a alta do preço do álcool, o governo tem poucos mecanismos para interferir no setor sucroalcooleiro, já que a regulação do setor é feita pelo mercado (oferta e procura).

Rodrigues evitou dar declarações sobre eventuais medidas de regulação: “Vamos tratar o assunto no nível do convencimento.”

O consultor da Unica (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo), José Cláudio Manesco, disse que o setor não comentaria as declarações do ministro.

A Folha apurou que, para os representantes do setor, a declaração do ministro foi inusitada. Segundo eles, os produtores não fizeram acordo envolvendo o preço final do álcool para o consumidor. Isso envolveria, disseram, os custos de distribuição e de revenda, sobre os quais eles não têm controle.

Os produtores disseram que, na reunião do dia 15, comprometeram-se apenas a vender o álcool hidratado (combustível puro) a R$ 0,90 e o anidro (aditivo à gasolina) a R$ 1,00 incluídos PIS e Cofins. Para eles, isso não seria o suficiente para controlar o preço final do produto. (Folha de S. Paulo)

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