JornalCana

Poucas usinas são selecionadas no Proinfa

Das mais de 300 usinas brasileiras, apenas 20 unidades tiveram seus projetos habilitados e selecionados, conforme divulgação do Ministério das Minas e Energia. Entre os projetos selecionados está o da usina Cooper-Rubi, CRV, Goiasa, Goianésia, Nova Geração Comércio e Serviços (Grupo Destilaria Nova União, em Jandaia), Dasa, Santo Ângelo, Delta, Volta Grande, Sonora, Giasa, Santa Terezinha, Estivas, Vale Verde, Destilaria Carvão, Diamante, Ipaussu, Santa Helena, São Francisco (Cosan), Cerradinho e Mandú.

Para o diretor superintendente, Luiz Otávio Koblitz, a geração de energia proveniente da Biomassa, embora tenha no Brasil um potencial quinze vezes maior que o licitado pela Eletrobrás (1.100MW), teve apenas 995,2MW de propostas, habilitou 569MW e contratou pouco mais de 200MW, ou seja, menos de 20% da disponibilidade.”Temos que concluir que a tarifa ofertada para Biomassa está inadequada, não tornando o negócio atrativo”.

Koblitz explica que após a segunda chamada, caso não complete os 1.100MW de biomassa, a lei determina que a potência não contratada seja distribuída por ordem de antiguidade de LI (licença de instalação), pelas outras duas fontes Eólica e PCH.

O engenheiro, José Romero Rego, gerente de marketing da Koblitz, concorda com o diretor da empresa. “A biomassa não teve preços atrativos para a energia proveniente de biomassa, por isso o resultado de números de projetos habilitados foram baixos”.

Segundo Romero, o governo divulgará a segunda chamada para poder completar a cota de 1.100 MW dos contratos do Proinfa, ainda este mês.

Inscreva-se e receba notificações de novas notícias!

você pode gostar também
Visit Us On FacebookVisit Us On YoutubeVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram