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Portos do Paraná serão beneficiados com recursos do BNDES

Enquanto o mercado aguarda a esperada retomada do crescimento da economia, o Porto de Paranaguá, no Paraná, vem provando que este crescimento já está acontecendo. Responsável por 25% das exportações brasileiras, o terminal paranaense movimentou entre importações e exportações mais de 33,5 milhões de toneladas em 2003, um incremento de 15% em relação a 2002, quando 28,5 milhões foram movimentadas.

As exportações foram responsáveis pela geração de mais de US$ 6 bilhões no ano, ou seja, 90% de toda a receita cambial paranaense. Os números confirmam a posição de liderança dos portos paranaenses, colocando-os na segunda posição entre os maiores do Brasil na geração de divisas e o primeiro do mundo na exportação de soja em grãos. “Um porto com estes atributos recebe imediatamente nosso apoio tanto para projetos em andamento como os traçados pela atual administração”, disse o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa.

Em visita a Paranaguá, no último final de semana, Lessa avaliou a performance do Porto e confirmou em palavras o que os números vêm provando nos últimos tempos: o terminal é um dos mais aptos a receber investimentos, sejam públicos ou privados. “O Porto apresenta uma somatória de vantagens, entre elas a credibilidade, para que projetos como a expansão do cais e a instalação de um terminal específico para movimentação de granéis líquidos recebam nossa sustentação”, comentou Lessa. Segundo ele, a intenção é que o Paraná receba R$ 5 bilhões em investimentos no próximo ano, contribuindo com projetos como a expansão em 820 metros do cais à Oeste, iniciativa em processo inicial de realização, como confirmou o governador do Estado Roberto Requião.

Durante reunião com o presidente do BNDES e com o governador, em Paranaguá, o superintendente da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Eduardo Requião, avaliou a visita de Lessa como uma deferência tanto para o Governo do Estado como para os portos do Paraná. “Esta situação mostra a importância do terminal na economia tanto do Estado como do País. Acredito que esta posição do Presidente do Banco é em função do aumento na movimentação de mercadorias que, em apenas um ano, teve acréscimo de 5 milhões de toneladas. Para este ano, as previsões continuam otimistas, a partir dos contatos estabelecidos com operadores que atuam no porto e missões comerciais estrangeiras”, disse Eduardo Requião.

De acordo com o dirigente portuário, a meta é agilizar significativamente os embarques pelo Corredor de Exportação, cuja capacidade é de movimentar em média 150 mil toneladas/dia, volume que, até o ano passado, vinha sendo, em média, de 50 mil toneladas/dia. “Tudo é uma questão de adequar a operação às necessidades e ritmo de escoamento da safra. Com isso, obteremos além de um resultado econômico mais positivo, ainda a redução das filas de caminhões e no tempo de espera dos navios”, finalizou o superintendente da APPA. (Fonte: ASSCOM – APPA)

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