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Polo de Biocombustíveis e o Exército Verde

Criado em 2004, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Polo Nacional de Biocombustíveis, com sede na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), começa o novo ano, a exemplo de períodos anteriores, envolvido em estudos e projetos de total relevância.

Em entrevista exclusiva à Gazeta, concedida ontem (13), durante a cerimônia de lançamento do selo postal especial “O Brasil na Liderança dos Combustíveis Renováveis”, o professor-doutor Edgar Gomes Ferreira de Beauclair, coodenador-executivo do Polo, disse que há pesquisas em curso, que envolvem a identificação de algas para a produção de biodiesel.

As boas-novas não param por aí. Ainda que em estudos, o Polo deve contribuir, numa união com o Consórcio Alfa, para a implementação do denominado Exército Verde. Para um futuro próximo, o objetivo é de que toda a frota mantida pela corporação passe a rodar a partir do combustível renovável.

A Gazeta apurou que o exemplo do Exército poderia ser seguido, como num efeito cascata, até nos veículos que movem todas as esferas do poder público. Tudo, entretanto, ainda está na fase de perspectivas. “Evoluímos bastante e estamos entusiasmados”, observou o professor Beauclauir, ligado ao Departamento de Produção Vegetal da Esalq.

PILOTO. Neste ano, a coordenação do Polo prevê o início dos trabalhos da primeira planta-piloto para novas tecnologias, qualificação de mão-de-obra e geração de empregos, na Fazenda Areão, mantida pela Esalq. Números não foram divulgados.

Conheça os objetivos do Polo

O Polo Nacional de Biocombustíveis foi implantado com a finalidade de coordenar esforços e definir estratégias para o uso de diferentes fontes de biomassa, como girassol, milho, amendoim, mamona, soja, gordura animal, madeira, carvão e a própria cana-de-açúcar, sempre para fins energéticos.

Outra meta: contribuir para o desenvolvimento de uma política de promoção e produção dos biocombustíveis no país. A instituição atua em rede e desenvolve parcerias com órgãos governamentais, empresas e pesquisadores do setor agroenergético, com o objetivo de captar e organizar recursos financeiros e humanos que viabilizem o desenvolvimento do segmento de biocombustíveis no País e no Exterior.

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