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Pimenta na cachaça

Entrar no mercado europeu num momento em que o consumo de destilados tem diminuído não assusta Marcos Moraes. O primeiro contrato de distribuição de sua cachaça Sagatiba já foi fechado com a italiana Biscaldi. Mas o moço, além de incentivar o consumo da bebida brasileira lá fora, quer cutucar a onça com vara curta.

São quatro os produtos desenvolvidos: Sagatiba Velha, Sagatiba Pura, Sagatiba Caipirinha, Sagatiba Caipirinha Fizz. A Sagatiba Pura é a mais instigante delas. Trata-se de uma cachaça multidestilada que pode concorrer com a vodca no segmento de drinques. E é essa mesmo a estratégia secreta de Moares. Hoje, o consumo de vodca – com exceção da Rússia e da Polônia-, é restrito às misturas (no Brasil este percentual é de 95%) e a Sagatiba entraria para resgatar o papel de primeira-dama nas batidas e caipirinhas. Só no Brasil, em 2003, foram consumidas 3,2 milhões de caixas de vodca, sendo que a líder é a Smirnoff. Moraes, que acaba de voltar de Londres, onde foi definir a audaciosa campanha publicitária de lançamento, por enquanto, desconversa. “Só posso dizer que o processo de destilação é cuidadoso e envolve qualidade em todas as etapas.” Então tá.

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