Peugeot Citroën estuda fazer motores elétricos e a diesel
O presidente mundial do grupo PSA Peugeot Citroën, Jean-Martin Folz, afirmou que a empresa estuda trabalhar carros com motor elétrico associado ao motor a diesel. “No início do próximo ano, vamos mostrar os testes.”
Hoje, os motores da Peugeot Citroën rodam com diesel ou gasolina separadamente. Se houver essa junção, segundo ele, haverá uma economia de até 20% para o consumidor.
Folz afirma, no entanto, que não sabe se os carros serão comercializados industrialmente por razões econômicas, já que não sabe se o consumidor está disposto a pagar pela diferença de rodar com ambos motores. “Será que as pessoas estão dispostas a pagar essa sobretaxa do motor híbrido e diesel”, questiona.
Biocombustíveis
Folz elogiou ainda que biocombustíveis que trazem benefícios ao meio ambiente. Segundo ele, pode-se adicionar até 30% de biodiesel em carros movidos a diesel sem que seja necessário a troca de motor. Segundo ele, hoje na Europa, existe de 1% a 2% de biodiesel adicionado ao combustível. Ao ultrapassar esse percentual, seria preciso mudar o motor dos carros, o que traria uma sobretaxa ao consumidor. “Quanto mais biocombustível, melhor para o planeta”, afirma.
Em setembro, o biodiesel começou a ser comercializado em postos de gasolina da cidade de São Paulo. Os produtos vendidos nos postos paulistas são originários de duas usinas: uma que produz óleo de palma em Belém (PA), e outra que extrai o biodiesel de girassol e nabo forrageiro em Cássia (MG).
A partir de janeiro, o Brasil entrou efetivamente para o hall dos países onde o biodiesel faz parte da matriz energética. O texto fixa em 5% o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final em todo o território nacional.
As distribuidoras de combustível terão um prazo de oito anos para se adequar a essa determinação.
Nos próximos três anos, as empresas deverão utilizar um percentual mínimo de 2% nos combustíveis comercializados.
