Mercado

Petróleo requer especialistas

Centros de formação estruturam cursos para capacitar mão-de-obra. A recente reativação do setor naval, após vinte anos sem encomendas de grande porte, provocou forte pressão por mão-de-obra especializada por parte dos estaleiros fluminenses.

Para atender a essa demanda, a Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, está estruturando cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Naval e Offshore que serão implementados no próximo ano letivo.

O currículo foi elaborado com base em sugestões do setor empresarial, sobretudo representantes dos estaleiros, para que o conteúdo atenda às necessidades do mercado. Mais ágeis, a CoopFurnas e o Senai já atendem parte da demanda com cursos técnicos de média duração.

Com foco na especialização de operadores nos setores da produção de petróleo e termelétricas, a CoopFurnas treinou, nos últimos três anos, mais de 500 técnicos.

A exploração do petróleo em águas profundas interliga definitivamente as indústrias naval e do petróleo, afirma o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira.

O Senai, ligado à Firjan, estruturou e administra diversos cursos técnicos específicos para qualificar os trabalhadores do setor e promoveu cerca de 3,7 mil atendimentos entre 2002 e 2004.

A primeira turma de pós-graduação em automação industrial dos sistemas de produção, refino e transporte de petróleo do País, aprovada pelo Ministério de Educação, foi iniciada em março último no Instituto Senai de Educação Superior, no Rio.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmou convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para a realização de estudos dos impactos de investimentos financeiros sobre o nível de emprego direto e indireto do setor naval, tanto na indústria da construção de embarcações quanto na de navipeças.

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