Petróleo do Texas fecha em leve alta com temor de queda reservas
O preço do petróleo registrou hoje uma leve alta no mercado de futuros de Nova York, diante do temor de uma possível redução das reservas de combustíveis nos Estados Unidos com as últimas quedas nas temperaturas.
Ao fim da sessão regular, o Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para janeiro se situou em US$ 57,98 o barril (159 litros), o que significa um avanço de US$ 0,64 em relação à sexta-feira.
A gasolina para o mesmo mês finalizou o dia com um preço de US$ 1,5088 o galão (3,78 litros), caindo 1 centavo em relação ao preço anterior.
Os contratos de gasóleo de calefação concluíram o pregão com um preço de US$ 1,7203 o galão, dois centavos acima do preço da segunda-feira.
O gás natural, ao contrário, foi negociado em alta e os contratos para janeiro ficaram em US$ 14,08 por mil pés cúbicos (28,37 metros cúbicos), após acrescentar 4 centavos ao preço anterior.
Os mercados só conhecerão amanhã os últimas números sobre as reservas de combustíveis nos Estados Unidos, mas os especialistas prevêem uma queda nas reservas de petróleo de cerca de um milhão de barris.
Apesar da alta de hoje, os preços dos combustíveis apresentam queda nos últimos meses, especialmente desde que atingiram níveis recordes com os furacões Rita e Katrina, o que se refletiu na evolução da inflação.
Segundo o Departamento de Trabalho, o índice de preços de produtor (IPP) caiu 0,7% em novembro, na maior diminuição desde abril de 2003.
Esta forte queda reflete as baixas nos preços da gasolina e de outros combustíveis.
Se forem excluídos os alimentos e a energia, que têm preços mais voláteis, o núcleo do IPP, ou núcleo da inflação, subiu 0,1% em novembro.
A maioria dos analistas tinha calculado uma queda do IPP de 0,3% em novembro e um aumento de 0,2% nos produtos que medem o núcleo da inflação.
A diminuição de 4% nos custos da energia em novembro também teve seu impacto no índice de preços ao consumidor (IPC), que naquele mês caiu 0,6%, a maior diminuição em 56 anos.
