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Petróleo: Brasil está confortável, diz especialista

O Brasil ficará em situação confortável no curto prazo perante o comportamento do petróleo, na avaliação de Edmilson Moutinho dos Santos, professor associado do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo. Ele considera que o País se beneficiará da condição de produtor e exportador e destaca que, internamente, o preço da gasolina não tem sido reajustado na velocidade e intensidade da média internacional.

Santos entende que “o País é um grande produtor e até exportador”. “Enquanto vendedor, está na vantagem. Por outro lado, o aumento (de preços) pode se refletir aqui, embora um pouco menos e não com a mesma rapidez lá de fora. No curto prazo, o Brasil estará bem”. Ele participou de reunião do comitê estratégico de Energia da Câmara Americana de São Paulo (Amcham), segundo nota publicada no site www.amcham.com.br.

De acordo com o professor, em relação ao óleo combustível para navios, o Brasil segue o preço internacional. Já quanto ao diesel, a Petrobras vem controlando o preço em real para conter a inflação. “A Petrobras tem segurado a subida aqui em alguns momentos, embora na média dos últimos anos tenha seguido a tendência mundial”, explica. Segundo ele, no caso da gasolina, os preços em real sempre foram menores do que a média praticada fora. “A gasolina é muito populista, afeta votos. Os preços sempre estiveram abaixo da média internacional, embora ocorram reajustes graduais ao longo do tempo”, explicou. Recentemente, acrescenta Santos, o etanol se tornou outro fator a segurar o preço da gasolina. Com a ampliação da produção do biocombustível e dificuldades para vendas externas, o preço do etanol ficou atrativo ao consumidor brasileiro.

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