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Petrobrás nega decisão sobre reajuste da gasolina e diesel

A Petrobrás negou nesta quarta-feira, 15, que já tenha batido o martelo sobre o reajuste dos combustíveis. Em nota, a estatal “reafirma que não existe decisão para o aumento dos preços de gasolina e diesel”. Nesta tarde, notícia publicada na imprensa nacional sobre um suposto acordo entre o governo federal e a estatal para um aumento dos combustíveis em junho impulsionou as ações da Petrobrás, que fecharam em alta de alta de 3,21% na ON e de 2,17% na PN.

O Ministério de Minas e Energia (MME) também negou a informação, publicada no site do jornal Folha de S.Paulo. O MME afirmou que pedirá à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que investigue o episódio, por conta do efeito provocado nas ações da estatal.

De acordo com a reportagem, o calendário de reajuste integraria um dos pontos do mecanismo aprovado em dezembro pelo conselho de administração da empresa, presidido pelo Ministério da Fazenda.

“Esse tema não foi tratado pelo governo federal e é privativo da Petrobrás”, disse o ministério, em nota.

O último reajuste de 4% para a gasolina nas refinarias, anunciado no fim de novembro, chegou ao consumidor em dezembro (4,04%) acima do impacto esperado por analistas (2% a 2,6%) no índice de referência IPCA. Segundo o IBGE, o vilão em dezembro foi o etanol anidro – misturado à gasolina na proporção de 25% – devido à entressafra da cana-de-açúcar.

A discussão sobre a defasagem de preços de combustíveis em relação ao mercado internacional e a nova metodologia de preços devem voltar a fazer parte da pauta da reunião de conselho de administração da estatal, no próximo dia 31.

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