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Petrobras diz ter contingência para produção em plataformas e refinarias

O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que a empresa não teme uma possível paralisação em outros setores da empresa além da ocorrida hoje em algumas plataformas de produção na Bacia de Campos. O executivo garantiu que a empresa tem planos de contingência para, a exemplo do que aconteceu hoje, manter o nível de produção, seja nas plataformas, seja nas refinarias.

Amanhã, o Conselho consultivo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) se reúne para debater a reivindicação de aumento na Participação dos empregados nos Lucros e Resultados (PLR). De acordo com integrantes do sindicato, várias alternativas serão analisadas, entre elas a possível união de movimentos, o que levaria os trabalhadores a paralisar atividades nas unidades da estatal. O movimento seguiria assim os rumos tomados pelos afiliados ao Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, que iniciou hoje greve de cinco dias nas plataformas de produção da Bacia de Campos.

Durante o dia, as unidades paradas e outras com parte da produção afetada chegaram a reduzir o volume diário de petróleo da Petrobras em 136 mil barris. No fim do dia, no entanto, equipes de contingência já haviam retomado a produção normal. foram afetadas as plataformas P-43 (Barracuda), P-47 (Marlim) e P-50 (Albacora). Só ficaram totalmente paralisadas, no entanto, as plataformas PNA-2 (Namorado) e P-27.

Costa informou ainda que a empresa já atingiu em julho a meta anual para exportação de etanol, de 500 milhões de litros. O executivo não quis revelar se a empresa trabalha com uma nova meta, mas confirmou que os principais mercados para o produto são o Japão e a Europa.

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