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Pesquisador do IAC é premiado devido a trabalhos com mamona

O pesquisador Ângelo Savy, do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, SP, recebe hoje, 16 de abril, o Prêmio Peter Murányi em reconhecimento a sua contribuição no desenvolvimento científico e tecnológico de fontes de energia renovável, foco desta edição do prêmio. A cerimônia será realizada às 19h30, no Espaço Rosa Rosarum, em São Paulo. Savy foi um dos responsáveis por quatro das seis variedades de mamona desenvolvidas pelo IAC – órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo – durante quase 30 anos de trabalho, iniciado quando os biocombustíveis ainda eram apenas promessas para o futuro.

Segundo ele, a mamona tem, atualmente, um papel importante, pois destaca-se como um óleo industrial para a confecção de produtos equivalentes aos derivados de petróleo, apresentando um custo de produção inferior. Ele observa que essa oleaginosa é a matéria-prima obrigatória para a produção de biocombustível na região nordeste do Brasil. “O prêmio traz também uma maior visibilidade aos trabalhos realizados com a mamona, não só para o biodiesel, mas para os mais diversos fins a que ela se destina”, afirma.

Idealizada pelo empresário húngaro Péter Murányi com a finalidade de incentivar o desenvolvimento de trabalhos científicos, entre outros objetivos, a Fundação Péter Murányi – conforme informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Agricultura – premia pessoas e instituições, há seis anos, de todo o mundo que tenham colaborado com as áreas da saúde, alimentação, educação ou com o desenvolvimento científico e tecnológico e que beneficie as populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte, em especial o Brasil.

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