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Pesquisa reduz volume de vinhaça pela metade

Em recente pesquisa conduzida no laboratório de Bioquímica e Tecnologia de Fermentações do Departamento de Ciências Biológicas (LCB), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ), os especialistas selecionaram leveduras capazes de conduzir fermentações com teores de 15% de etanol, o que reduz o volume de vinhaça em cerca de 50%.

Atualmente, as destilarias brasileiras operam com teores alcoólicos ao redor de 8% em suas fermentações, gerando um grande volume de vinhaça (12 litros de vinhaça por litro de etanol produzido), segundo a equipe.

O estudo coordenado pelo professor Luiz Carlos Basso, possibilita que a partir dessa redução no volume de vinhaça, ocorra uma redução nos custos de seu transporte e distribuição no campo (fertirrigação), com grande impacto econômico para a indústria. “Além disso, contribui também para a sustentabilidade da produção do bioetanol, pois diminui o impacto ambiental da disposição da vinhaça no campo além, de minimizar o custo energético na etapa da destilação do etanol (menor consumo de vapor)”, explica.

As leveduras selecionadas foram capazes de conduzir fermentações com alto teor alcoólico sem a necessidade de refrigeração especial, o que normalmente seria exigido em condições de alto teor alcoólico, porém encarecendo o processo.

Além do professor Basso, o estudo contou com a colaboração do pesquisador e técnico de nível superior Luis Humberto Gomes, e das estudantes de pós-graduação Renata Christofoleti Furlan, Natália Alexandrino e Thalita Peixoto Basso. A pesquisa tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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