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Pesquisa gaúcha de cana para clima frio tem resultados positivos

O Rio Grande do Sul busca desenvolver variedades para clima frio através de testes para materiais genéticos resistentes ao frio e à seca, com o objetivo de obter produtividades médias similares a dos estados como São Paulo e Paraná. Espaço e mercado para crescer o estado tem porque a produção anual de cerca de 10 milhões de litros de etanol representa apenas 2% de todo o consumo do Estado, segundo a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. O órgão explica que a grande parte do combustível utilizado pelos gaúchos é importada do centro do país, o que aumenta o custo logístico.

O primeiro passo parte da pesquisa, que trabalha na adaptação da cana-de-açúcar ao clima gaúcho. O pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Sérgio Delmar dos Anjos, avalia que os resultados, até o momento, tem sido positivos na área de produtividade dos genótipos de cana como também na parte de adubação, fixação biológica de nitrogênio, “que é uma coisa importantíssima, que interfere no custo de produção”, salienta.

O projeto conta com profissionais de Unidades da Embrapa, universidades e empresas sucroalcooleiras. A pesquisa é dividida em segmentos. A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (Fepagro), por exemplo, está cuidando da fixação do nitrogênio. Já na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) são feitos estudos sobre adubação, preparo de solo e fixação biológica do nitrogênio.

Na serra gaúcha, uma pesquisa da Fepagro está buscando resgatar variedades crioulas. Segundo a pesquisadora da Fundação, Caren Lamb, muitas variedades existentes há mais de 50 anos não possuem caracterização. A ideia é obter materiais também para a formulação do etanol. (Com informações da Secretaria de Agricultura do RS)

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