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Parceria Dinamarca-Brasil pode estimular produção de etanol de 2ª geração

Na medida em que crescem os esforços para tornar o etanol de segunda geração uma realidade em escala comercial, o Brasil terá a oportunidade de exportar este conhecimento ao mundo. Para tanto, parcerias estratégicas devem ser incentivadas, alertou o embaixador da Dinamarca para o Comércio e Investimentos com o Brasil, Henning Dyremose, durante visita à sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar em São Paulo (SP) com um grupo de empresários de seu país na terça-feira (04/10).

“Estamos muito impressionados com o desenvolvimento deste setor, principalmente os baixos custos proporcionados com o desenvolvimento do etanol de segunda e terceira gerações,” disse Dyremose, após assistir a uma exposição sobre o setor sucroenergético conduzida pelo diretor executivo da UNICA, Eduardo Leão de Sousa.

Para o embaixador, o interesse de seu país pela tecnologia brasileira vem de longe: “Conheço o potencial do setor já que o acompanho desde o Programa Proalcool, na década de 70. Por isso, vejo grandes possibilidades de cooperação entre empresas dinamarquesas e brasileiras”.

Dyremose cita especificamente o trabalho para desenvolvimento de etanol de segunda geração, processo no qual é possível produzir o biocombustível com o uso de qualquer matéria orgânica, como por exemplo o bagaço da cana, utilizando-se enzimas para a fermentação. “Já temos indústrias desenvolvendo o etanol de segunda geração, como a Novozymes, que conta com filial aqui no Brasil. Ela deve apresentar uma nova enzima ao mercado já em 2012. Parcerias para novos projetos, destacando aqueles com enfoque nos novos conceitos de etanol, devem surgir e trabalhamos para que isso aconteça,” concluiu.

Unica

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