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Parceria da Colômbia com o Brasil tem se ampliado

O empresário colombiano Harold Garrido é da terceira geração do fundador do Ingenio Carmelita, um dos mais tradicionais do país. Apesar de ser considerado pelo próprio Garrido “um engenho familiar”, a empresa produz dois milhões de quintais de açúcar ao ano, gera 1200 empregos diretos e tem planos de começar a fabricação de etanol. (Um quintal equivale a 0,1 tonelada. A produção, no caso acima, é de 200 mil toneladas).

Além de acionista da empresa, há mais de dez anos Garrido lançou sua companhia, a Imecauca que fornece matéria-prima (cana-de-açúcar) a quatros grandes engenhos da região do Vale do Cauca e tem planos de atender também países vizinhos como o Peru, Equador e Bolívia.

Em entrevista exclusiva, Harold Garrido contou a Revista BIO&Sugar, os planos das duas empresas e falou um pouco sobre o mercado na Colômbia.

Quais são os planos e as metas do Ingenio Carmelita?

A verdade é que aqui na Colômbia, como temos colheita o ano todo, não nos sobra tempo para pensar e planejar, estamos sempre consertando aqui e ali, dando soluções, o que torna difícil fazer projeções. Nos últimos dez anos estamos adquirindo equipamentos no Brasil como caldeiras, motores elétricos, filtros. Temos ido ao país para ver que tecnologia podemos usar conjuntamente. A parceria da Colômbia com o Brasil tem se ampliado nestes dez anos.

Há planos para iniciar a produção de etanol?

Estamos licitando uma planta de etanol para produzir 100 mil litros. Estamos vendo as propostas e também revisando a parte política colombiana. A parte política é nossa maior preocupação. A segunda preocupação é a parte residual. Há dois anos estamos pesquisando para encontrar um valor agregado ao resíduo. Buscamos algo que nos dê um 10% de umidade no resíduo, ou seja, praticamente um pó, para ser mais fácil sua aplicação e não ter nada contaminante na planta. Na parte da fermentação queremos um valor agregado com a levedura, como o aproveitamento para alimento animal. E vi numa visita ao Brasil que aproveitam a levedura e a misturam com outro produto, como leite prestes a vencer, e me interessei muito.

Confira entrevista completa na edição 8 da revista BIO&Sugar.

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