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Paranaguá tem novo recorde com mais navios do que em 2002

Os Portos do Paraná sustentam alguns importantes recordes que o colocam como um dos principais portos do mundo. É o maior corredor de exportação público do mundo, é o líder latino-americano na exportação de soja e o segundo do Brasil na movimentação geral de produtos. Além destas comparações com outros terminais, ele vem a cada ano superando seus próprios recordes.

Agora, o número de navios oferece novo recorde. De acordo com dados fornecidos pelo Setor de Estatística da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), entre janeiro e outubro 1916 navios já passaram pelos Portos do Paraná, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 1763. O número de embarcações neste ano está prestes a superar o total do ano passado, de 2050 navios.

Na última segunda-feira, 19 navios estavam atracados e movimentando cerca de 400 mil toneladas. Outras 26 embarcações estavam ao largo, aguardando para movimentar perto de 380 mil toneladas e 19 navios estão sendo esperados entre ontem e hoje para movimentar 227.675 toneladas.

Para se ter uma idéia, o volume de produtos exportados e importados de janeiro até outubro deste ano é maior do que o movimentado em todo o ano passado. São 28,6 milhões de toneladas no acumulado de 2003 contra 28,5 milhões em todo ano de 2002, com destaque para a exportação de soja que no acumulado deste ano registrou volume superior ao total do ano passado. São 5,6 milhões de toneladas no acumulado de 2003, contra 5,1 milhões no total do ano passado.

“Estes volumes são resultado de uma conquista conjunta que envolveu uma gama de setores, desde o produtor até o consumidor final”, explica disse o superintendente da APPA, Eduardo Requião. Ele acrescenta que “provamos ser possível evoluir sem ter que passar por cima de conceitos de moralidade e ética, já que respeitamos a economia paranaense e, ao mesmo tempo, resgatamos a credibilidade desse porto”.

Entre os índices que retratam a eficiência dos Portos do Paraná, estão os que revelam a quantidade de navios recebidos na sua faixa de cais e nos terminais privados instalados em Paranaguá e Antonina de janeiro a outubro deste ano. “Não é porque mantivemos a posição de não movimentarmos soja impura ou geneticamente modificada que perdemos espaço no mercado externo ou clientes, e ao contrário, solidificamos a imagem de um porto de qualidade e a confiança do comércio internacional”, disse o dirigente portuário.

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