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Paranaguá será responsável pela exportação do biodiesel

A direção da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) informou à comitiva portuguesa que o governo do Paraná está desenvolvendo o Programa de Bioenergia do Estado, que já recebeu investimentos de R$ 3,4 milhões, recursos que já estão garantindo a finalização da primeira usina-protótipo no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), modelo que será repassado aos agricultores.

Foi uma oportunidade para que o diretor Administrativo da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Daniel Lúcio Oliveira de Souza, e o chefe do Departamento de Operações, Clauber Candian, apresentassem o novo Porto de Paranaguá, baseado exclusivamente no modelo público de gestão. “O Porto de Paranaguá é moderno e está em pleno desenvolvimento. Fiquei impressionado com as instalações visitadas e a forma como as mercadorias são tratadas e enviadas para o exterior”, destacou o empresário português Nelson Cardoso, da Rede Energética Nacional.

Além de escoar o produto acabado, o Porto enviará, a Portugal, a soja para a produção do biocombustível. Portugal é um dos principais mercados consumidores da soja exportada pelo Porto de Paranaguá e divide espaço com outros países como China, Índia, Espanha, Itália, Holanda e Irã. “É muito importante abordarmos a geração da energia limpa neste momento aqui no Paraná. Portugal já tem estudos avançados sobre o biocombustível, como agente consumidor, está ligado à legislação européia e poderá colaborar com o Brasil e ele conosco nesta questão da energia renovável”, declarou José Brandão Coelho, presidente da Câmara do Comércio Portuguesa do Sul do Brasil.

Venezuela

“Queremos levar algumas idéias para a Venezuela para o desenvolvimento da área de biocombustíveis. Do Porto de Paranaguá levaremos experiências sobre a movimentação de produtos em geral porque é uma área que está se consolidando em meu país. Para nós, é muito importante conhecer este exemplo portuário, assim como participar do encontro que visa o desenvolvimento do setor de biocombustíveis, através de uma cooperação técnica entre ambos os países”, disse o empresário venezuelano Agustin Ivarra.

Segundo Ivarra, outras autoridades venezuelanas em visitas anteriores ao Paraná haviam destacado a importância do Porto de Paranaguá. “Neste momento, a Venezuela é um grande importador de matérias-primas da América Latina e esta experiência junto ao Porto de Paranaguá é muito importante para aprendermos e podermos replicar em diferentes portos venezuelanos”, completou.

Álcool

A programação do encontro incluiu, ainda, visita ao terminal público para exportação de álcool, que está sendo construído pela Appa. O terminal paranaense terá sete tanques com capacidade de armazenamento de 35 milhões de litros e conseguirá descarregar todo o álcool armazenado para o navio e recarregar os tanques em 48 horas, o que significa que 15 navios de 35 milhões de litros cada poderão ser carregados por mês em Paranaguá. “Fiz questão de vir ao Porto para ter essa valiosa surpresa pela qualidade dos serviços e pela organização gerencial adotada. O terminal de álcool que está sendo construído pela Appa é uma alternativa necessária e uma visão de futuros negócios com o exterior. Conheço o porto de Hamburgo (Alemanha) e lá é adotada a mesma estratégia do Porto de Paranaguá. É realmente uma obrigação do Estado e do próprio Governo Federal dar esse suporte público às operações portuárias”, declarou o empresário Friedhelm Thonnigs. (fonte: Diário da Manhã)

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