“Uma virada de chave para o nosso negócio”. É desta forma que o fornecedor de cana, Luciano Segura, define a importância da máquina CH950 para a manutenção da sua produtividade. Com um canavial de 1.600 hectares e uma prestação de serviços equivalente a 700 mil toneladas de cana, ele conta com uma frota de 10 colhedoras, sendo 5 CH950; 5 CH570; mais 16 tratores de transbordo.
A relação de Luciano com a tradicional marca fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas, John Deere, data de 1998, quando o produtor, na época dedicado ao cultivo de algodão, tinha uma colhedora desta fibra, utilizada na confecção de tecidos. “Fui o primeiro produtor rural a adquirir um trator John Deere, aqui na região de São José do Rio Preto”, se recorda Segura, lembrando que naquela época já contava com 5 colhedoras da marca, que haviam sido importadas dos Estados Unidos (EUA). “Foi daí que passamos a admirar e gostar da qualidade John Deere”, disse.
Agora dedicado ao setor bioenergético, Luciano Segura encara os desafios da produção da cana−de−açúcar. “Nesse segmento o maior desafio sem dúvida, são as condições climáticas. Nos últimos dois anos, nós da região de Votuporanga, passamos por uma dificuldade muito grande”, se referindo a crise hídrica dos dois últimos períodos, que provocou quebra na produção.
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“O canavial tinha uma produção média de 80 toneladas por hectare. E nessa fase passamos a produzir entre 45 e 50 toneladas. Mas aí veio a colhedora de duas linhas CH 950, que chegou no momento certo, porque com ela passamos a ter uma produtividade alta. É a única ferramenta que eu enxergo, com a qual a gente consegue sobreviver no setor de prestação de serviço: a CH950”, destaca.
Antes da primeira aquisição, o produtor trabalhava com colhedoras de uma linha, a 3520 e a CH570. “Mas a diferença em relação a CH950 é muito grande, seja na economia de funcionário, de diesel por tonelada, no pisoteio, ela encaixa perfeita nas duas linhas (espaçamento normal de 1,50m)”.
Pioneiro na utilização
Em 2020 o produtor foi um dos pioneiros na adoção da CH950. “Eu recebi um convite da concessionária da fábrica para usar uma 950 para ajudar a desenvolver os trabalhos. Essa máquina foi lançada na Agrishow em 2019, com projeto para ser comercializada em 2020. Mas em virtude da pandemia, naquele ano nem a Agrishow existiu. Então, a John Deere escolheu 5 produtores no Brasil, e eu fui um deles, para desenvolver esse trabalho, para identificar possíveis melhorias. Recebi essa máquina em maio de 2020 e ela apresentou excelente desempenho e resultado. Em 2021 começou a ser comercializada”, recorda Luciano.
“Então eu acabei comprando essa máquina que estava em teste, e hoje já estou com 5 CH950. No futuro pretendo ter uma frota com 100% de CH950. Pretendo trocar todas as colhedoras de uma linha por de duas linhas”, informa Segura.
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Com relação às melhorias que ajudaram a implementar no período de experimento, Luciano assegura que foram poucas. “Foi pouca coisa, no rolo de alimentação, que sofreu um reajuste e nos discos de corte de base, que também fizemos um ajuste. Nos demais componentes nada havia a ser feito. É uma máquina potente, e as melhorias sugeridas foram bem pequenas e a fábrica acabou adotando como padrão”, afirmou.
De acordo com o produtor, a CH950 permitiu uma melhoria na rentabilidade que garantiu a sustentabilidade do negócio. “Ela veio para somar num momento de crise, devido à baixa produtividade. Para mim, quem está nessa atividade, consegue sobreviver com uma máquina com essa tecnologia. Eu recomendo e indico. Pela produtividade, desempenho e baixo custo. Uma virada de chave para o nosso negócio”, finaliza Segura.
Joacir Gonçalves com colaboração de Josias Messias
Esta matéria faz parte da edição de janeiro do JornalCana. Para ler, clique AQUI!