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Para OMC, etanol não pode ser commodity

O secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, deixou claro ontem, em visita à usina São Martinho, em Pradópolis (SP), maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, que o Brasil terá dificuldades em transformar o etanol em commodity, comercializar o combustível com outros países livre de tarifas e barreiras e sustentar que ele é um produto sustentável ambientalmente.

“Existem duas posições: a primeira, defendida pelo Brasil, é que o etanol é ambientalmente correto, o que permitiria uma redução das tarifas nas negociações dentro do OMC. Mas isso pode não ser necessariamente verdade para todo o etanol do mundo e a questão é saber como avaliar o combustível, com rastreabilidade e sustentabilidade”, afirmou o secretário-geral da OMC.

Lamy salientou ser neutro em qualquer negociação e reafirmou que a posição do Brasil em relação ao etanol não é compartilhada por outros países. Lamy deu sinais de que a questão é mais econômica e menos ambiental e que o País terá de ceder se quiser reduzir tarifas e barreiras comerciais.

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