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Para líder, somente financiamentos não atacam raíz do problema no setor

Com o objetivo de expandir a oferta da matéria-prima para a produção de etanol no Brasil, o governo lançou na última sexta-feira um plano que prevê financiamentos da ordem de R$ 65 bilhões até 2015 ao setor de cana-de-açúcar. O objetivo do Ministério da Agricultura é atender à crescente demanda nacional e o potencial do mercado externo por etanol. Mas para o presidente do Sindaçúcar/PE, Renato Cunha, isso apenas não será suficiente. “Os financiamentos pura e simples, sozinhos não resolvem. Cooperam mas não atacam a raiz dos problemas”, diz.

Segundo ele, as medidas mais competitivas ainda não foram implementadas, mas ainda há tempo, por parte do governo. “O governo federal promete desonerar de PIS e Cofins o etanol para poder competir com a gasolina sem a Cide mas porque não se reduz a contribuição previdenciária do setor sobre o faturamento?”, lembra.

Para o executivo, antes de financiamentos deveriam existir ganhos de competitividade e estruturais. “Melhorar a competição é dar condições de aprimorar produtividade e incrementar remuneração ao setor. As bases de competitividade do etanol precisam ser renovadas, com estímulo direto ao fluxo de caixa do produtor”, ressalta.

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