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Para CNA expansão canavieira não atingirá a Amazônia

A presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), senadora Kátia Abreu, disse no início de junho, durante o Ethanol Summit 2009, que é “perfeitamente possível” expandir a produção de etanol sem atingir a região amazônica. “Para isso, basta aumentar a produtividade dentro das terras já destinadas à cana, cerca de 8,3 milhões de hectares, ou quase 1% do território brasileiro”.

Na oportunidade, ela reafirmou que a agenda do produtor rural exclui o desmatamento. “Não estamos discutindo desmatamento. O Brasil tem terras agricultáveis em volume suficiente. Podemos garantir a produção de alimentos e aumentá-la sem a necessidade de desmatar um só palmo de chão”. Kátia lembrou que as condições climáticas e o solo da Amazônia não são compatíveis com as características do plantio de cana-de-açúcar.

O argumento de Kátia é reforçado pelo deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame, que afirmou que o plantio de cana-de-açúcar em São Paulo e no Nordeste está a 2,5 mil quilômetros da floresta. Já o Senador Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, um dos estados em que a atividade sucroenergética mais cresceu no País, afirma que a expansão canavieira é saudável. “Lá (Goiás) podemos constatar que é possível aumentar a produção sem comprometer o meio ambiente”.

Leia matéria completa na edição de junho do JornalCana

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