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País entra em rota de colisão com o BID

Em meio a uma crise política com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luiz Alberto Moreno, o Brasil promove uma troca de cadeiras nos postos que tem no Banco Mundial (Bird) e no próprio BID. Otaviano Canuto vai ocupar uma vice-presidência no BID e seu lugar no Banco Mundial ficará para Rogério Studart, enquanto a vaga de Studart no BID será ocupada pelo atual secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, José Carlos Miranda.

Os atritos do Brasil com Moreno começaram no fim de 2006, após a saída de Joaquim Levy da vice-presidência de Finanças e Administração do banco. Com a saída de Levy, o presidente do BID anunciou uma reformulação nos órgãos de direção, o que significou a divisão de poder na vice-presidência. Anunciou também que preencheria o cargo com indicados por “headhunters”. Brasília reagiu e conseguiu indicar Canuto para a vaga.

A decisão do BID de lançar um programa de financiamento à produção de etanol de cana-de-açúcar na América Central, no momento em que o Brasil discutia programa semelhante com os EUA, ajudou a acirrar os ânimos.

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