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Ozônio aproxima cor do açúcar cristal à do refinado

Uma nova tecnologia, que utiliza ozônio para branqueamento do açúcar, substitui o uso do enxofre no processo de clarificação e aproxima a cor do produto tipo cristal à do refinado. A eliminação do enxofre, elemento que pode ser prejudicial à saúde, também reduz os custos de produção.

“Com o novo processo, é possível obter uma redução de mais de 70% na cor do caldo após a clarificação final em relação a cor inicial do caldo misto”, afirma Raimundo Silton, diretor da Gasil Gases e Equipamentos, empresa que desenvolveu a nova tecnologia.

Pelo processo de dupla clarificação com ozônio, o açúcar cristal atinge cor menor que 100, de acordo com a ICUMSA, sigla em inglês para Comissão Internacional para Métodos Uniformes de Análise de Açúcar. Sendo assim, a coloração do cristal fica próxima à tonalidade do açúcar refinado.

A tecnologia está sendo utilizada, há quatro safras seguidas, pelas usinas Agrovale, na Bahia, e Monte Alegre, na Paraíba. O gás é produzido na própria usina por meio de um gerador de ozônio instalado pela Gasil em regime de comodato. Satisfeita com os resultados, a Agrovale investiu R$ 2,5 milhões na compra definitiva do equipamento.

De acordo com Raimundo Silton, a substituição do enxofre, além de tornar o açúcar mais saudável, elimina os resíduos tóxicos dos efluentes e os gases nocivos aspirados pelos trabalhadores no processo industrial. A nova tecnologia também permite melhora na qualidade do álcool produzido pelas destilarias, devido à ausência do enxofre no combustível.

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