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Oxiquímica Agrociência lança primeiro fungicida e bactericida com controle efetivo para estria vermelha

Usinas e fornecedores de cana-de-açúcar vêm sofrendo com uma doença até então sem solução eficiente no mercado, a Estria Vermelha. Está doença é capaz de devastar um canavial em poucos dias por ser extremamente agressiva, de disseminação rápida e capaz de causar prejuízos expressivos tanto em produtividade quanto em qualidade de matéria prima. A Oxiquímica Agrociência acaba de comprovar a eficiência de seu produto, o fungicida e bactericida DIFERE através do registro pelo MAPA para o controle desta doença. “A Estria Vermelha é uma doença bacteriana não sistêmica e é extremamente agressiva sendo capaz de destruir todo um canavial de variedade suscetível quando as condições ambientais são favoráveis”, afirma o doutor Álvaro Sanguino, diretor proprietário ASAS Consultoria.

De acordo com ele, os prejuízos podem variar de 10% até 100% de perfilhos mortos pela doença, podendo atacar uma variedade em qualquer estágio do seu desenvolvimento. Em épocas com umidade relativa alta, solos férteis ou fertilizados com matéria orgânica ou doses altas de nitrogênio favorecem e facilitam a penetração da bactéria pelas aberturas naturais das folhas. O controle inicial das infecções, principalmente na época úmida será de primordial importância.

Essa doença expressa seus sintomas iniciais nas folhas, onde é possível observar estrias longitudinais de coloração vermelha que conforme a doença evolui, afeta cada vez mais o limbo foliar, comprometendo a capacidade fotossintética da planta e assim iniciando os prejuízos causados pela bactéria.

Através de chuva, irrigação ou vento, ela se dissemina e alcança as folhas mais novas e o meristema apical da cana, onde encontra microclima favorável ao seu desenvolvimento, se multiplicando e ocasionando a morte dos perfilhos por podridão e, por este motivo, é possível sentir o cheiro característico deste sintoma e por isso é comumente chamado de “podridão do topo”.

A podridão do topo compromete drasticamente e permanentemente o número de perfilhos de cana por hectare e assim, prejudicando diretamente na produtividade e qualidade da matéria prima do canavial. Sintomas avançados promovem inclusive a morte de touceira e comprometendo a longevidade do canavial. A época de maior proliferação da doença e maiores prejuízos ocorre no mesmo período de maior desenvolvimento da cultura que vai de outubro a março. A primeira aplicação de DIFERE na dose de 1,5 l por hectare deve ser feita no início do aparecimento dos sintomas para evitar que a bactéria se multiplique e alastre, mantendo assim a infecção controlada.

A segunda aplicação deve ocorrer 30 dias após a primeira. Lembrando sempre que, caso o clima após a primeira aplicação seja de muita chuva e dias consecutivos nublados, pode-se encurtar o intervalo entre aplicações, e se o clima for seco, com dias de pleno sol, pode-se estender o intervalo entre aplicações. Caso haja necessidade, pode-se realizar uma terceira aplicação, utilizando-se do mesmo critério. Os resultados obtidos com a aplicação de DIFERE são muito expressivos, sendo altamente rentável e com elevado retorno de produtividade e qualidade de matéria prima. 

Confira a matéria na edição 310 do JornalCana – Página 29

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