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Os sistemas de pulverização em usinas são fundamentais para o aumento da rentabilidade e flexibilização do mix

Os tanques de spray usados para resfriamento da água quente dos condensadores possibilitam ganhos significativos nos custos operacionais quando comparados às torres de resfriamento

Açúcar ou etanol? As usinas que têm capacidade de produzir ambos vivem esse dilema. O quanto uma usina é “flex” determina se ela pode ter um grande aumento ou até mesmo uma grande perda de faturamento, com a mesma moagem, devido às oscilações dos preços do açúcar e do etanol no mercado.

Quando uma usina está equipada para elevar sua eficiência de retenção de fábrica de açúcar (SJM) acima dos 70%, quando o etanol não está vantajoso, ela tem a capacidade para se tornar mais lucrativa. Usinas de mix de produção pouco maleáveis podem dar prejuízo enquanto uma usina flex pode ser lucrativa.

Muitas vezes nos deparamos com etanol não se pagando e açúcar em alta. O potencial de não mandar sacarose para fermentação, nesses momentos, vai dizer se você irá ganhar ou perder. Por isso, o uso adequado dos sistemas de pulverização de usinas no sistema termo fluído mecânico para condensação e vácuo contribui para a flexibilização do mix de produção e aumento da rentabilidade.

Como estamos falando de commodities de demanda e valores oscilantes, com uma operação flexível o suficiente, é possível tomar decisões de curto prazo e direcionar a produção para o produto mais vantajoso no momento. Outro benefício da escolha certa dos equipamentos de pulverização é aumentar a SJM, ou seja, a capacidade de produzir mais açúcar com a mesma quantidade de caldo, o que também contribui para a lucratividade da usina. Mas como atingir esses objetivos?

Análises recentes apontam que o grande gargalo dos processos nas usinas é a evaporação, principalmente devido ao alto consumo de água para condensação e vácuo e baixa eficiência dos sistemas de resfriamento de água. Uma otimização do sistema envolvido nessa etapa, o que engloba condensadores a vácuo e resfriamento da água, torna possível, além da flexibilização para decisão do mix de produção, uma redução drástica do consumo interno de energia elétrica, permitindo maximizar a venda e até uma redução da degradação por inversão do açúcar na evaporação, por trabalhar com temperaturas mais baixas.

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Para se ter eficiência é imprescindível considerar que a água dos condensadores precisa ser resfriada ao máximo possível para ser reutilizada.

O processo de resfriamento pode ser realizado em torres de resfriamento ou em tanques de pulverização, os chamados Spray Ponds. Os condensadores ou colunas barométricas precisam de critérios de engenharia de jato para funcionar em excelência.

Comparado com torres de resfriamento, os tanques de spray projetados dentro dos conceitos de termodinâmica possibilitam ganhos significativos nos custos operacionais bem como redução nos investimentos.

Os Spray Ponds projetados pela AutoJet® levam bicos WhirlJet® CX, que produzem tamanho de gota adequado e são projetados para a máxima altura com menor perda de carga, reduzindo o consumo de energia, proporcionando alta eficiência de resfriamento, dispensando o uso de ventiladores e necessidade de tratamento químico e/ou biológico da água, o que resulta em menor custo operacional.

Análises realizadas em uma usina que adotou o sistema mostraram a possibilidade de ganho adicional de R$15,00 por tonelada de cana, apenas intervindo nas etapas evaporativas e no desvio do caldo para o produto mais rentável. Além disso, a redução total de energia com a otimização pode chegar a valores superiores a 50%.

 

 

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