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Os motores flex ainda precisam de avanços

Com três anos de existência, os motores flex fuel, movidos a álcool e gasolina, ainda precisam tirar um certo atraso tecnológico. Embora tidos como um grande avanço, os bicombustíveis ainda apresentam aspectos que precisam ser melhorados. A taxa de compressão do flex usando álcool, por exemplo, é ligeiramente inferior a dos carros dedicados ao etanol, o que traz um rendimento um pouco pior. Outro aspecto é o uso do tanquinho de gasolina, que serve para partidas a frio.

Segundo o gerente-executivo de desenvolvimento de motores e transmissões da Volkswagen, João Alvarez Filho, o desafio é justamente não encarecer a tecnologia. “Tudo que se faz para encarecer o carro faz com que se perca participação no mercado. Até uma variação de R$ 200,00 15no preço do automóvel pode fazer com que o consumidor simplesmente troque de marca”, afirmou no Simpósio Tecnologias Automotivas realizado ontem pela SAE Brasil. “Ainda temos que resolver alguns problemas e aperfeiçoar a tecnologia, mas o flex veio para ficar”, disse o professor da UFMG, Ramon Molina Valle.

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