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Operação carbono descobre irregularidades nas vendas de hidratado

As equipes de fiscais que integram a Operação Integrada Carbono puderam, em curto espaço de tempo, constatar o motivo pelo qual a sonegação fiscal sobre o álcool hidratado é a mais alta do setor na Paraíba. “São positivos os resultados verificados em apenas uma semana de fiscalização nos postos de combustível da Grande João Pessoa”, diz o diretor de Administração Tributária da Secretaria das Finanças do Estado, Alexandre Sousa.

Segundo Sosusaq, alguns postos inspecionados não apresentaram nota fiscal de compra do produto, levando os fiscais a crerem que a aquisição foi feita direto das usinas.

Para Evaristo Cavalcanti, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), essa constatação apenas confirma aquilo que a diretoria do sindicato vem afirmando nos últimos anos, de que havia concorrência desleal, uma vez que alguns postos estariam adquirindo o álcool direto das usinas e destilarias.

Segundo a assessoria de imprensa do Sindipetro, com quinze dias de trabalho intensivo, as equipes que integram a Operação Carbono fiscalizaram treze distribuidoras, nove usinas ou destilarias, 110 estabelecimentos de revenda que atuam no Estado.

Os trabalhos se estendem durante todo o mês de abril, acontecendo duas vezes em cada local e tendo como objetivo aumentar a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e diminuir a evasão fiscal no setor de combustível.

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