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Oferta menor mantém pressão sobre preço do açúcar

A perspectiva de oferta menor que a demanda mantém a pressão sobre mercado do açúcar, com influência sobre as cotações. Na bolsa de Nova York, o contrato para março de 2017, o mais negociado, acumula alta de 35,4% em seis meses.

Na quarta-feira (26/10), a cotação foi de US$ 0,2264 por libra-peso. Em 26 de abril deste ano, o fechamento foi de US$ 0,1674.

No Brasil, principal produtor global da commodity, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registra preços de referência acima de R$ 100 a saca de 50 quilos, com base em São Paulo, líder na produção nacional. Nesta quarta-feira, o indicador do cristal fechou a R$ 100,64, acumulando só em outubro uma valorização de 6,31.

“Além da postura firme das usinas, as perspectivas de oferta menor que a demanda no mercado mundial continuam dando suporte ao movimento de alta no Brasil”, resumiram os pesquisadores do Cepea, em nota divulgada nesta semana.
Para Luís Carlos Corrêa Carvalho, diretor-gerente da Canaplan, consultoria especializada em açúcar e etanol, a dúvida entre representantes do setor neste momento é se a situação é apenas conjuntural ou se trata algo estrutural. Ele lembra que antes dessa virada, o mercado de açúcar passou por pelo menos cinco anos de preços depreciados por excedentes de produção.

Caio, da Canaplan: cenários
Caio, da Canaplan: cenários

“O cenário é de preços bons e há a expectativa de que permaneça no ano que vem. A tendência é positiva”, diz Carvalho, citando também dificuldades de produção na Ásia como causa do aperto no quadro atual de oferta e demanda, e antecipando o que deve ser discutido no Seminário Internacional do Açúcar, marcado para 7 de novembro, em São Paulo, com participação de especialistas do Brasil e do exterior. (Globo Rural)

 

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